É frequente que, de forma involuntária, os primeiros sinais de Alzheimer sejam ignorados por médicos e familiares, já que se trata de uma doença lenta e silenciosa. A descoberta do Alzheimer em idosos costuma acontecer tardiamente, pois é comum que os primeiros sinais dessa doença sejam confundidos com a chegada da velhice.
Ao contrário de outras doenças, o diagnóstico do Mal de Alzheimer não é feito através de um único exame, mas sim com uma análise do histórico do paciente e uma avaliação neurológica detalhada.
É normal uma pessoa estressada ou distraída esquecer frequentemente de tomar os remédios, um número de telefone ou onde deixou as chaves. É mais comum ainda isso acontecer com uma pessoa bastante idosa. Mas uma pessoa que sofre com o Mal de Alzheimer, esquece cada vez mais coisas ao longo do tempo e, quando encontra o que está perdido, não faz ideia do que se trata.
No estágio inicial, os primeiros sinais de Alzheimer são a perda de memória frequente e lentamente progressiva. Nesse período, o próprio paciente pode ter dificuldade de aceitar os sintomas.
No estágio intermediário é que ocorre a maioria dos diagnósticos, quando a perda de memória começa a impedir o paciente de realizar atividades rotineiras e a doença começa a se tornar mais aparente.
Com o tempo, o Mal de Alzheimer progride e os sintomas pioram. Junto com o aumento progressivo da perda de memória, o paciente apresenta desorientação e mudanças bruscas de humor, deixa de reconhecer as pessoas e, muitas vezes, apresenta certa agressividade. O vocabulário fica cada vez mais curto e difícil de compreender, tornando a pessoa mais isolada e solitária. Também ocorrem comportamentos estranhos, como sair de casa com roupas íntimas.
No estágio final, a pessoa que sofre com o Mal de Alzheimer tem total dependência, pois deixa de andar, falar e comer, entre outros problemas. Também apresenta fraturas nos membros e feridas pelo corpo, provocados pela crescente falta de mobilidade do paciente.
Não existe cura para o Alzheimer, apenas remédios e tratamento que desaceleram o avanço e aliviam os sintomas. Quanto mais cedo for diagnosticada, melhor para retardar a evolução. Fumo, colesterol ruim alto, pressão arterial elevada, obesidade, diabetes, gordura e bebida alcoólica em excesso aumentam as chances do surgimento do Mal de Alzheimer, então evitar esses fatores ajuda a prevenir.
Para prevenir o Mal de Alzheimer, a melhor terapia é estimular o corpo e a mente. Exercício físico, dieta baseada em frutas e legumes, consumo adequado de antioxidantes com ômega 3 e vitaminas C e E reforçam a prevenção. Assim como leitura, arteterapia, musicoterapia e jogos como xadrez e palavras cruzadas estimulam o cérebro, também são indicados para prevenir a doença do esquecimento.
Embora seja mais raro, o Mal de Alzheimer também afeta pessoas jovens, com sintomas aparecendo a partir dos 30 anos de idade, mas sem sombras de dúvidas, o mais comum é encontrar a doença de alzheimer em idosos, a partir dos 70 anos.
A verdade é que ninguém está livre disso, pode acontecer com qualquer pessoa. O mais importante é reconhecer os primeiros sinais da doença de Alzheimer para ajudar seu parente ou conhecido. Quem teve algum caso na família começa a ficar mais atento em reconhecer os primeiros sinais do Mal de Alzheimer.
É normal que o paciente que sofre do Mal de Alzheimer torne-se dependente de outras pessoas para realizar tarefas simples cotidianas como se alimentar ou fazer a própria higiene, por isso, é importante que tenha um cuidador preparado para o auxiliar e evitar que se exponha a perigos.
De acordo com as estatísticas do governo, a maioria dos pacientes que sofre do Mal de Alzheimer falece nos primeiros cinco anos após o diagnóstico. No entanto, há muitos casos de pessoas que conseguiram viver entre dez e vinte anos com essa doença. O que se sabe é que quanto antes feito o diagnóstico, maior a possibilidade de mais qualidade de vida para o doente.